quinta-feira, 15 de outubro de 2009

E se somássemos à atual tabela do campeonato brasileiro a tabela de pontuação dos últimos nove jogos (o número de jogos restantes), que resultado teríamos? Como não tenho acesso a essa tabela e muita preguiça de criá-la, somei com a dos últimos 10 jogos, dei uma margem de erro de três pontos (o jogo excedente pode ter sido uma vitória, mas pode também ter sido uma derrota). E o resultado foi:

1 Palmeiras 71-68
2 São Paulo 65-62
3 Flamengo 63-60
4 Cruzeiro 62-59
5 Atlético-MG 62-59
6 Internacional 59-56
7 Goiás 57-54
8 Vitória 57-54
9 Corinthians 56-53
10 Grêmio 54-51
11 Santos 54-51
12 Barueri 52-49
13 Avaí 50-47
14 Coritiba 49-46
15 Atlético-PR 48-45
16 Botafogo 43-40
17 Santo André 40-37
18 Nautico 40-37
19 Sport 37-34
20 Fluminense 35-32

Agora é aguardar para ver a confiabilidade de tal método selvagem de estatística.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Juan sofreu um ataque cardíaco.
Yoshito caiu de um penhasco.
Norman teve câncer.
Noordin foi morto pela polícia da Indonésia.
Ertgrul teve falência renal.
Paulo morreu jogando bola.
Pavel sofreu uma hemorragia cerebral.
Talvez Shoichi tenha se matado.
Stephen morreu dormindo.

Mas este blog ainda não.
Pensei um pouco sobre ele e cheguei à seguinte conclusão: os posts de que me orgulho são os mais bobos. Esforçar-me-ei, então, em ser bobo. Mas ser bobo é difícil que só. Não esperem muitos posts.

domingo, 4 de outubro de 2009

Fui reprovado no processo seletivo para o doutorado da UFMG. Meu principal plano para o ano que vem é começar a dar aulas. Procurarei emprego assim que concluir minha dissertação (mas caso alguém já deseje me empregar é só deixar alguma nota aqui nos comentários), logo depois do feriado de Nossa Senhora.

Assim sendo, é bem provável que não escreva mais trabalhos para faculdade ano que vem. Talvez sinta falta. Estou pensando seriamente em acabar com esse blog e começar um novo, sobre meus estudos. Sei lá, cansei de escrever sobre atualidades, música ou cinema. Queria escrever sobre Elias ou Isaías. Acho que será mais legal, embora ninguém lerá.

Depois do feriado resolvo isso. Caso resolva mesmo mudar de blog vos avisarei e deixarei aqui meu novo endereço. Abraços e até a próxima.

sábado, 26 de setembro de 2009

Sunset Blvd (1950)

Cotação: \/\/\/\/\

Pontos fortes
: Roteiro, humor, personagens malucos, clima ainda mais maluco, cenas impactantes

Ponto fraco
: Final exagerado demais

Sobre as cenas impactantes (com spoillers): Há uma clara preferência do diretor pelas cenas impactantes e aquela extensão do final foi só para fazer a cena final, claro. É uma cena clássica, mas é meio teatral demais, não? Até mesmo para o clima de loucura do filme todo.

Les 400 coups (1959)


Cotação
: \/\/\/\/

Pontos fortes (sem spoillers): realismo com que trata a fase ali dos 11-13 anos. Impressionante as cenas nos colégios. Me senti de volta a esse período.

Ponto fracos
(sem spoillers): O fim dramático demais e um clima por demais existencial

Pontos fracos
(com spoillers): Seria um filme excelente se concentrássemos ali no começo até o meio. O problema é que tudo começa a degringolar demais, as coisas dão errado demais. Talvez se tivesse um toque de comédia, poderíamos suportar o que vai acontecendo. Sem essa comédia o clima é de pesadelo, irreal demais. De certo modo, se o começo retrata a pré-adolescência de maneira real, o fim trata mais da imaginação dramática das crianças, causada pela sensação de incapacidade e de falta de proteção.

Mas a verdade é que, desde o começo, há um sinal claro de que tudo iria ruir. É aquela cena em que o menino pega a mãe beijando um amante. Se ele se importasse com aquilo, ou se ao menos ele usasse aquilo contra a mãe, conseguindo alguns favores. Seria mais humano. Mas o clima existencialista demais não o deixa. Ele dá de ombros, como se visse a mãe na feira comprando legumes.

Notorious (1946)

Cotação: \/\/\/\/\/

Pontos fortes
(sem spoillers): Quando se vê os filmes do Hitchcok, é comum ter a sensação que-que-é-isso-que-está-acontecendo-na-minha-frente-caralho!!! que só o bom cinema pode proporcionar. Há vários momentos assim no filme. É também uma bela história de amor. Surpreendente e verossímel. E o filme também me deu uma saudade danada do Rio (o filme se passa lá), especialmente da Cinelândia.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O mundo não aceita Zelaya fora do poder e Honduras não aceita Zelaya no poder. Como isso acabará? Ora, com mortes. Muitas mortes.

Civilização é coisa do passado.