sábado, 7 de junho de 2008

Muitos professores alegam que, por não ser possível a neutralidade, a ideologização do ensino é inevitável, sentindo-se à vontade para fazer pregações contra o capitalismo, os americanos ou os judeus a seus inocentes e inexperientes alunos. É como alguém que, por acreditar que a santidade não é possível, resolvesse ser a encarnação do demônio. Ou como um aluno que, ao perceber que sabe todas as questões numa prova,com exceção de uma, a entregasse completamente em branco. Ou, para recorrer a um exemplo filosófico histórico, é como alguém que se recusasse a fugir de um perigo porque não tem asas, quando as pernas eram mais que suficiente. Desde quando a intangibilidade da perfeição foi desculpa para a avacalhação total?

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