sábado, 12 de janeiro de 2008

Hoje, vendo um desses programas culturais que são transmitidos por canais educativos, aprendi algumas coisas sobre o inicio da Revolução Industrial. Em algum lugar da Inglaterra, um sujeito inventou uma máquina movida a força d’água que permitia fazer roupas numa velocidade cerca de mil vezes maior que a anterior.

Lembrei-me então de Os Mímicos, de Naipaul, que li ano passado. Alguém lá tinha uma teoria que separava os seres humanos em três categorias. Os americanos de visão curta, os europeus de visão média e os orientais de visão longa. Os americanos foram impedidos de alcançar o desenvolvimento dos europeus por não conseguirem pensar seriamente no futuro. Já os orientais não o alcançaram por não conseguirem fazer outra coisa além de pensar seriamente no futuro.

Lembrei-me desta teoria porque, no momento em que recebi tais informações sobre a Revolução Industrial, a primeira coisa que pensei foi que a desgraça de tudo é que diante de tal invenção o sujeito pensou “Uau! Inventei uma maneira de ganhar mil vezes mais dinheiro!” ao invés do natural “Uau! Inventei uma maneira de trabalhar mil vezes menos!”.

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