sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Um detalhe importante que esqueci no post abaixo: uma coisa legal do filme “À procura da felicidade” é que ele narra as desventuras de um negro, pobre, abandonado pelo pai, inteligentíssimo e com poucas oportunidades enfrentando vários obstáculos para se dar bem e, em nenhum momento do filme, discute-se o racismo. Não é fantástico? No entanto, no Brasil, quer em filmes ou em novelas, se um negro aparece é para se discutir o racismo. Eu confesso que sou bastante racista na hora de escolher um filme nacional, vejo um negro na capa de algum filme brasileiro e penso “Ih... Aposto que este filme tem uma temática social ou racial, credo”. Dificilmente pego. Culpa desses cineastas anti-racistas que pensam que ator negro serve só para fazer filmes contra o preconceito racial.

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