Edukators – 2004 - 5.6
Enquanto via esse filme pensava nas limitações do cinema. É uma boa história, não percebi nenhum furo, você se envolve, se diverte, não é chato nem nada. Mas tem a parte política, né? Trata-se de um filme político, sobretudo. A idéia é que apesar dos erros da esquerda ela teria boas idéias e essas sobreviveriam aos esquerdistas. Boas idéias, tais como sabotar quase toda a rede de televisão européia ou invadir propriedades alheias, enfim. O problema todo é a superficialidade. Se fosse um livro, tenho certeza que as idéias estariam mais desenvolvidas. Mas é só um filme. As idéias não são desenvolvidas. A meu ver acertadamente, pois um filme onde se fica discutindo idéias é meio absurdo. Então fica naquela, quem é esquerdista até gosta e se identifica com as personagens. Quem não é acha engraçado, no máximo. Enfim, a direita pelo menos poderia ser representada por um verdadeiro direitista e não por uma caricatura esquerdista da direita.
O império dos sonhos – 0.5
Gostei do Cidade dos Sonhos. Ao lembrar a beleza daquele filme é impossível não concordar com o talento de Lynch. É muito bonito, você se envolve, a esquisitice do filme te intriga, você quer entendê-lo. Já o Império dos Sonhos é filmado inteiramente com uma câmera digital. Como me disse o Matheus, você tem a impressão de ver um filme gigante no youtube. A maioria das cenas se passa a noite, no escuro, as imagens não são nítidas. Trata-se de um filme B de horror com uma história sem nexo. Não me envolvi, entediei-me horrores. Junto com a precariedade das imagens há a pretensão da história. São jogadas várias peças e você deve montar o quebra-cabeça. Em certo momento alguém pergunta as horas: nove e quarenta e cinco da noite. Você se lembra da velha do começo do filme falando algo sobre nove e quarenta e cinco e sobre meia-noite. Mas o que era mesmo? Não me lembro. Se fosse um livro eu voltava atrás e descobria. Mas estou num cinema, isso é impossível. A pretensão de Lynch é tão grande que ele quer que eu vá no cinema ver seu filme umas dez vezes. Ele quer estudiosos do filme, criando interpretações para aquilo tudo. O Cidade dos Sonhos pelo menos era bonito, e menos selvagem, me parece. Este é feio, confuso e pretensioso. Blé.
Enquanto via esse filme pensava nas limitações do cinema. É uma boa história, não percebi nenhum furo, você se envolve, se diverte, não é chato nem nada. Mas tem a parte política, né? Trata-se de um filme político, sobretudo. A idéia é que apesar dos erros da esquerda ela teria boas idéias e essas sobreviveriam aos esquerdistas. Boas idéias, tais como sabotar quase toda a rede de televisão européia ou invadir propriedades alheias, enfim. O problema todo é a superficialidade. Se fosse um livro, tenho certeza que as idéias estariam mais desenvolvidas. Mas é só um filme. As idéias não são desenvolvidas. A meu ver acertadamente, pois um filme onde se fica discutindo idéias é meio absurdo. Então fica naquela, quem é esquerdista até gosta e se identifica com as personagens. Quem não é acha engraçado, no máximo. Enfim, a direita pelo menos poderia ser representada por um verdadeiro direitista e não por uma caricatura esquerdista da direita.
O império dos sonhos – 0.5
Gostei do Cidade dos Sonhos. Ao lembrar a beleza daquele filme é impossível não concordar com o talento de Lynch. É muito bonito, você se envolve, a esquisitice do filme te intriga, você quer entendê-lo. Já o Império dos Sonhos é filmado inteiramente com uma câmera digital. Como me disse o Matheus, você tem a impressão de ver um filme gigante no youtube. A maioria das cenas se passa a noite, no escuro, as imagens não são nítidas. Trata-se de um filme B de horror com uma história sem nexo. Não me envolvi, entediei-me horrores. Junto com a precariedade das imagens há a pretensão da história. São jogadas várias peças e você deve montar o quebra-cabeça. Em certo momento alguém pergunta as horas: nove e quarenta e cinco da noite. Você se lembra da velha do começo do filme falando algo sobre nove e quarenta e cinco e sobre meia-noite. Mas o que era mesmo? Não me lembro. Se fosse um livro eu voltava atrás e descobria. Mas estou num cinema, isso é impossível. A pretensão de Lynch é tão grande que ele quer que eu vá no cinema ver seu filme umas dez vezes. Ele quer estudiosos do filme, criando interpretações para aquilo tudo. O Cidade dos Sonhos pelo menos era bonito, e menos selvagem, me parece. Este é feio, confuso e pretensioso. Blé.
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