Pobre Chamberlain! tão vilipendiado, e o que foi que ele fez? Em 1938, depois da invasão alemã a Tchecoslováquia, realizou-se a conferência de Munique onde assinou o famigerado Acordo de Munique. Nele a Alemanha se comprometia a parar com suas invasões e o reino Unido comprometia-se a não iniciar uma guerra.
Na chegada de Chamberlain ao Reino Unido, este foi recebido por uma multidão em festa, para quem disse “I believe it is peace in our time” exibindo a todos os papéis do acordo. Compreensível o comportamento dele e do povo. A Europa acabava de sair da Primeira Guerra, a Alemanha militarizada apresentava-se como um oponente tão ou mais forte que eles, era natural que se temesse a guerra. Além disso, em 1938 ainda não estavam claras as reais intenções de Hitler, parecia realmente possível deter a guerra com tal acordo. Muito fácil julgar retrospectivamente.
E nós, que desculpa temos? Nenhuma guerra no passado recente, nenhum dos oponentes atuais apresenta-se como uma potência militar... Somos muito piores que Chamberlain. Muito mais covardes, ingênuos e irresponsáveis.
As pessoas parecem não compreenderem ainda nem o real perigo nem a natureza cruel do terrorismo, mesmo depois do Onze de Setembro e dos atentados de Londres e Madrid. Ao invés disso perguntam-se abestalhadas, mas achando-se muito sábias, o que é “terrorismo”? Quando terroristas iraquianos seqüestraram e mataram aquele brasileiro, a família dele clamava daqui “ele é inocente, não tem nada a ver com esta guerra”. Pois é, é disso mesmo que se trata; assassinatos de civis inocentes, alheios à guerra ou à política. Ele não foi uma exceção, um desvio, um erro. Ele foi a regra. Todos nós, os de direita, de centro ou de esquerda, católico, protestantes, judeus, mulçumanos ou ateus, brancos, negros, amarelos, baixinhos, altos, homens, mulheres, idosos, crianças ou recém-nascidos, somos todos alvos em potencial do terrorismo. Basta estar no lugar errado e na hora errada.
Comparei o Irã atual com a Alemanha Nazista e me olharam com espanto “mas como você compara o tal Mahmoud Ahmadinejad com Hitler”? Bem, a diferença principal é a força, mas no resto assemelham-se bastante. A começar pelo anti-semitismo. Ahmadinejad nega o Holocausto, disse várias vezes pretender varrer Israel do mapa e financia grupos terroristas.
“Mas se ele não é tão forte quanto a Alemanha de Hitler, porque fazer uma guerra? Que perigo ele representa? Ao invés de guerra, aumentemos o preço do trigo para o Irã”.
Pobres ingênuos... como disse, não entenderam ainda o terrorismo. Imaginem este presidente com uma bomba nuclear. O Irã, de fato, não representaria nenhum perigo; ainda que com a bomba seria esmagado facilmente por EUA e Europa numa guerra. Mas... e se ao invés de usar tal bomba ele a repassasse aos terroristas? Sim, se ele os financia, por que não faria algo assim? Imaginaram, já, terroristas com armas atômicas? Somos jovens ainda e parece-me inevitável que, se chegarmos aos oitenta, noventa anos, veremos isto acontecer. De minha parte, gostaria que o inferno começasse o mais tarde possível.
Enquanto isso as pessoas estão preocupadas com a transformação do mundo em sauna, inundação das cidades costeiras, pragas tropicais pela Europa e outras profecias do Apocalipse.
Mas fazer o quê, se nossa geração é uma geração de maricas? Só nos resta repetir com Churchil o que ele disse a propósito do Acordo de Munique: “Entre a desonra e a guerra eles escolheram a desonra; e terão a guerra”.
Na chegada de Chamberlain ao Reino Unido, este foi recebido por uma multidão em festa, para quem disse “I believe it is peace in our time” exibindo a todos os papéis do acordo. Compreensível o comportamento dele e do povo. A Europa acabava de sair da Primeira Guerra, a Alemanha militarizada apresentava-se como um oponente tão ou mais forte que eles, era natural que se temesse a guerra. Além disso, em 1938 ainda não estavam claras as reais intenções de Hitler, parecia realmente possível deter a guerra com tal acordo. Muito fácil julgar retrospectivamente.
E nós, que desculpa temos? Nenhuma guerra no passado recente, nenhum dos oponentes atuais apresenta-se como uma potência militar... Somos muito piores que Chamberlain. Muito mais covardes, ingênuos e irresponsáveis.
As pessoas parecem não compreenderem ainda nem o real perigo nem a natureza cruel do terrorismo, mesmo depois do Onze de Setembro e dos atentados de Londres e Madrid. Ao invés disso perguntam-se abestalhadas, mas achando-se muito sábias, o que é “terrorismo”? Quando terroristas iraquianos seqüestraram e mataram aquele brasileiro, a família dele clamava daqui “ele é inocente, não tem nada a ver com esta guerra”. Pois é, é disso mesmo que se trata; assassinatos de civis inocentes, alheios à guerra ou à política. Ele não foi uma exceção, um desvio, um erro. Ele foi a regra. Todos nós, os de direita, de centro ou de esquerda, católico, protestantes, judeus, mulçumanos ou ateus, brancos, negros, amarelos, baixinhos, altos, homens, mulheres, idosos, crianças ou recém-nascidos, somos todos alvos em potencial do terrorismo. Basta estar no lugar errado e na hora errada.
Comparei o Irã atual com a Alemanha Nazista e me olharam com espanto “mas como você compara o tal Mahmoud Ahmadinejad com Hitler”? Bem, a diferença principal é a força, mas no resto assemelham-se bastante. A começar pelo anti-semitismo. Ahmadinejad nega o Holocausto, disse várias vezes pretender varrer Israel do mapa e financia grupos terroristas.
“Mas se ele não é tão forte quanto a Alemanha de Hitler, porque fazer uma guerra? Que perigo ele representa? Ao invés de guerra, aumentemos o preço do trigo para o Irã”.
Pobres ingênuos... como disse, não entenderam ainda o terrorismo. Imaginem este presidente com uma bomba nuclear. O Irã, de fato, não representaria nenhum perigo; ainda que com a bomba seria esmagado facilmente por EUA e Europa numa guerra. Mas... e se ao invés de usar tal bomba ele a repassasse aos terroristas? Sim, se ele os financia, por que não faria algo assim? Imaginaram, já, terroristas com armas atômicas? Somos jovens ainda e parece-me inevitável que, se chegarmos aos oitenta, noventa anos, veremos isto acontecer. De minha parte, gostaria que o inferno começasse o mais tarde possível.
Enquanto isso as pessoas estão preocupadas com a transformação do mundo em sauna, inundação das cidades costeiras, pragas tropicais pela Europa e outras profecias do Apocalipse.
Mas fazer o quê, se nossa geração é uma geração de maricas? Só nos resta repetir com Churchil o que ele disse a propósito do Acordo de Munique: “Entre a desonra e a guerra eles escolheram a desonra; e terão a guerra”.
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