domingo, 14 de setembro de 2008

Em que se termina com um funk católico, tão bom quanto um funk carioca legítimo

Casamento gay? Deixem os viadinhos se casarem, que que tem? Mania besta de se meter na vida dos outros. Só não entendo o seguinte. Os gays não podem simplesmente entrar num cartório e passar os bens para o nome dos dois, não? Se não puderem é mesmo um absurdo, mas se puderem, porra, que viadagem essa dos viadinhos quererem se casar, não? Enfim, o mais bizarro, porém, é gente sugerindo que os gays teriam direito de casar na Igreja (de véu e grinalda, será?). Foi malz aí, mas tem direito não. O laicismo diz que a religião não pode mandar na política, mas diz também que a política não pode mandar na religião. E esse negócio de Igreja x camisinha, hein? Não sei em qual blog li que um dos sinais da decadência do ocidente é que quando o papa chega num país, toda a pauta jornalística gira em torno da questão dos contraceptivos. São dois mil anos de teologia, filosofia, conhecimento, história, tanto como dominante como dominado, dois mil anos de casos terríveis, heróicos, polêmicos, sacros e tudo o que consegue passar nas desgramas das cabeças dos jornalistas é se os moleques tão liberados para usar camisinha numa trepada ocasional ou não. Eu se fosse o papa não respondia, começava a fazer piadinha. Tipo, o jornalista pergunta, ele aperta o “play” de um gravador previamente posicionado, começa o pancadão, e ele gritando em alemão “Mete! Mete! Mas tira a camisinha! Mete! Mete! Mas tira camisinha! Vaaaaaaai! Mete! Mete!...”

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