quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Lembra, sete anos atrás, quando as torres caíram, e o mundo se preocupava com a ameaça terrorista, quando intelectuais profetizavam o fim do Império Americano, como, por exemplo, Denys Arcand no filme “Invasões Bárbaras”? Então, o britânico Rod Liddle nos conta como tudo terminou num texto deliciosamente virulento. O original está aqui: http://www.spectator.co.uk/the-magazine/features/2075071/have-we-ever-faced-an-enemy-more-stupid-than-muslim-terrorists.thtml


Já encaramos um inimigo mais estúpido que os terroristas mulçumanos?
Rod Liddle
Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2008
Esses adolescentes imbecis e narcisistas não deveriam nos amedontrar, diz Rod Liddle. O julgamento do caso do avião mostrou, de novo, que aqueles que desejam nos matar com refrigerante e peróxido são um bando de covardes.


Não será a hora dos terroristas mulçumanos repensarem sua estratégia de gravar vídeos de martírios gloriosos antes de suas explosões falharem? Não seria um pouco menos embaraçoso para todos os envolvidos? Vez após vez vemos esses imbecis em nossos telejornais prometendo todo tipo de amputações e misérias, o fogo virtuoso e limpo de Alá caindo sobre nós, lixo kafir imperialista decadente, pedaços de corpos espalhado pelas ruas, etc. E então eles esquecem de levar um cigarro mais suave para o aeroporto, ou o detonador não funciona, ou eles são presos comprando 5.00 garrafas de peróxido de hidrogênio no salão de beleza local e alguém acha aquilo suspeito (quão loiro você deseja ficar, Mohammed?). Ou eles não acham um lugar para estacionar, ou não conseguem acender a espoleta em seus sapatos ou eles de repente começam a cantar um heeby-jeebies num ônibus e fogem.
Nós, como uma nação, já encaramos um inimigo mais covarde ou burro? O IRA, ao menos, tinha um tiquinho de visão estratégica e tinha o bom gosto e senso de não se jactar de suas atrocidades antes, num filme – eles se jactavam sobre elas depois, com uma vaga insinuação de um pedido de desculpas. Eles também sabiam como construir explosivos, como fazê-los explodir e matar pessoas inocentes – o crédito a quem é devido. E apesar de todo desespero, por um momento os argentinos em cima do Goose Green foram perigosos. Mas e esses, nossos carrascos atuais, as pessoas com a tarefa de nos levar ao abismo? Se o evangelho dos cristãos e mulçumanos estiverem corretos e realmente houver uma luta final e sangrenta num lugar chamado Armageddon -, bem, pelo menos ela será breve e com poucas perdas para o nosso lado. Quem você queria como aliados, lutando do seu lado, neste terrível dia do Juízo Final – a coleção de adolescentes imbecis e narcisistas da Al-Qaeda ou o exército israelense?
‘Não mexam com os mulçumanos’ era o grito de guerra da mensagem sedenta de sangue no vídeo gravado pelo quarterwit[1] Tanvir Hussain pouco antes de ser preso por fazer parte de um plano de detonação de explosivos a bordo de um avião, tudo isso que você deve ter lido em seu jornal semana passada. “E por que não, Tanvir?” nós deveríamos ter perguntado gentilmente. “Porque, vamos encarar isso, porra, você é absolutamente inútil nesse negócio de chacinar as baratas infiéis ocidentais. Você não conseguiria estourar um balão. Mexer com você? Mexer com você? Qual seria o problema?”
Tem havido uma enormidade de operações terroristas mulçumanas antes de estes doutores tentarem explodir o aeroporto de Glasgow ano passado e terminarem pondo fogo em si mesmos, não machucando absolutamente ninguém além deles mesmos, e sendo socorridos pelos guardas de segurança itinerante. Estes foram os médicos, lembrem, que não conseguiram achar um bom lugar para estacionar: a vontade de Alá barrada pelas regras de estacionamento do concílio local. (Bem, pensando nisto, talvez estejamos todos do lado de Alá, e estes soldados do lado oposto). Eu já estava preocupado, antes disso, sobre o QI médio dos operários da Al-Qaeda; isso, porém, me fez questionar seriamente o nível dos candidatos que têm permissão de praticar medicina nesse país. Eu não me importo se meu clínico geral é um psicopata jihadista, mas eu gostaria que ele tivesse um QI maior que minha taxa de colesterol; ele pelo menos deveria ser capaz de estacionar.
É um pouco como quando aquela terrível mulher de Liverpool foi presa pelas autoridades sudanesas por ter permitido sua turma chamar um urso de pelúcia de Mohammed. Você se lembrará dela e das caras negociações envolvendo sua extradição de uma prisão em Cartum. Deus nos ajude, muitos de nós deve ter pensado na hora – todos os professores serão estúpidos assim? No que se tornarão nossas pobres crianças? Talvez devêssemos ensiná-las em casa. A mulher de Liverpool provavelmente voltou ao sistema de educação britânico, deveríamos libertar nossas crianças.
Mais ou menos há um mês, um cara mulçumano com geléia verde em suas orelhas foi preso em West Country sob a acusação de terrorismo. Na televisão o policial falou sobre seu prisioneiro com considerável reserva e simpatia, sugerindo que ele era um tapado, um idiota,um cretino comum. Um homem simples manipulado por fontes inteligentes e malignas. Eles o interrogaram, eles tinham a medida do homem. Mas eles podem ter perdido o ponto de que, presos, eles eram iguais a outros terroristas mulçumanos – que todos eles são, francamente, uma sura curta do Corão completo. E, Deus me perdoe, o mesmo pensamento me ocorreu ano passado quando as forças aliadas anunciaram, em tons encolerizados, que os últimos insurgentes mulçumanos que tinham se explodido no Iraque sofriam de síndrome de down. Quão baixo a Al-Qaeda irá descer, aqueles fulminados? Bem, hum, você está certo que esses jihadistas suicidas não estão, em termos estritamente intelectuais, próximos do normal? Porra, pelo menos suas bombas explodiram, você poderá dizer. A evidência sugere que para lunáticos fundamentalistas, eles tinham um QI levemente acima da média.
Não é só o Qi, claro. Ultimamente a covardia tem sido demonstrada por aqueles, nos é dito, que desejam nos matar em nome de Alá. Observem os casos de Abdulla Ahmed Ali, Assad Sarwar e o já mencionado gênio Tanvir Hussain – os “bombeiros líquidos” convencidos de conspirarem para cometerem um assassinato em massa com suas garrafas de refrigerantes ineptamente construídas e peróxido de hidrogênio. Eles não vociferaram para o juiz e o júri que aquela era uma corte que eles não reconheciam, que Alá seria seu juiz e que eles estavam completa, incontestavelmente justificados no que faziam. Não, ao invés disso, eles sussurraram que queriam apenas fazer esplosõezinhas em algum lugar, sem ferir ninguém – e de fato ninguém foi ferido – apenas para ganhar atenção pública.
Em outras palavras, a coragem de suas convicções desertou deles. Eles mentem para se livrarem de alguns anos na cadeia. Esses pronunciamentos gravados, que eu mencionei antes, foram partes de uma mesma coisa: eles não são psicopatas, são oficiais de relações públicas de Ummah, que desejavam não fazer nada além de chamar a atenção para as injustiças perpetradas pelas hordas de infiéis. Esta defesa, que eles ainda mantêm, é ainda mais patética que sua manifesta incompetência. Queremos matar vocês todos, eles dizem em seus vídeos – e então, na corte, que nada!, era apenas uma piada. Só estávamos brincando. Nós não queríamos dizer isto.
Quão patético – e quão verdadeiramente narcisistas. Eles fazem parte da cultura do respeito; eles pedem nosso respeito e pensam que tem direito a isto e quando isto não é distribuído na quantidade que eles pediram, eles optam por uma tentativa inepta de carnificina. Eu sei que ataques suicidas ocorrem em outros lugares do globo, mas há algo muito britânico, muito atual, acerca da mentalidade de Ali, Sarwar e Hussain; uma juventude indulgente que todavia sente que lhe foi negado o respeito que eles almejam e então eles reagem com a petulância de um retardado irremediavelmente adolescente. Mas então eles não conseguem cumprir suas ameaças porque eles são muito burros e não, se eles forem honestos, se esforçaram o bastante.
Há algo de insípido e vazio sobre todas essas ameaças de mulçumanos crescidos por aqui; a confusão, mal-compreensão política, o gemido de reclamação adolescente, a insistência de que eles têm sido enormemente ultrajados e, portanto, tem o dever de algum tipo de vingança primitiva, caso eles conseguissem simplesmente sair da sala de bate-papo da Internet e parar de usar sua vídeo-gravadora. Os meninos brancos – lixo absoluto, além da redenção – que mataram a pobre garota gótica Sophie Lancaster chutando-a até a morte fizeram vídeos parecidos em que se vangloriavam antes de cometer seus crimes – um filme pago pela autoridade local que estupidamente pensou que era um bom jeito deles canalizarem suas energias deslocadas.
Tenho defendido que o Islã é grandemente culpado pela depravação que periodicamente é desatada sobre nós na forma de bombas – que é o credo, mais que o individuo, que é o principal culpado. E vocês tem dito que o Islã é, a esse respeito, um credo extremamente cooperativo. Mas há algo a ser dito também pelo argumento de que esses rapazes – são sempre rapazes – são simplesmente um lado diferente da moeda dos estripadores, salteadores e gangues de jovens, britânicos modernos: auto-indulgentes, sempre pedindo respeito e compensação, não merecedor de ambos.
[1] NT Wit é inteligente, halfwit é imbecil e quarterwit é alguém que tem de dar tudo de si duas vezes para ser um halfwit.

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