sábado, 13 de setembro de 2008

Comentários sobre a eleição para prefeito de Belo Horizonte

Lacerda: Apoiado pelo PSDB e pelo PT ao mesmo tempo, num espetacular golpe de marketing de Aécio Neves (o político da conciliação, da união, etc.), deve se eleger ainda no primeiro turno. Uma pena. Ou para ser mais claro, uma merda. Representa o que o Brasil tem de pior, aquilo que nunca nos permitirá ser uma democracia plena e consolidada, a crença de que é possível liberdade sem oposição, a tentativa de alcançar o consenso, o medo do confronto, a idéia de que oposição atrapalha. Crença essa que vê com desconfiança toda fiscalização e que só pode terminar na corrupção endêmica que assola o país.

Jô Morais: Faz parte de um partido que ainda não assimilou as críticas que Kruschev fez a Stalin, representa o que o mundo tem de pior. Eu sei que na prefeitura essas questões ideológicas têm importância reduzida, mas é bom não ficar dando poder a essa gente, né? Ou você votaria num candidato a prefeito do partido nazista?

Leonardo Quintão: Eis o bravo que lutará contra a união para lá de suspeita que caracteriza a candidatura de Lacerda, sem se aliar às ideologias assassinas do oriente. Votaria nele, se não fosse um probleminha: ele é do PMDB, o partido das uniões suspeitas. È um partido que pode fazer aliança com o DEM numa cidade e na vizinha com o PC do B e ninguém nem levantará a sobrancelha. É até engraçado que tenham ficado de fora dessa superaliança. A candidatura do Quintão é apenas um lamento por terem ficado de fora da boquinha. Brasil é isso. Oposição não é quem não concorda com o governo, é quem fica de fora da boquinha.

Outros: candidato que não alcança 5% das intenções de voto é ridículo, apenas isso. Não vale um comentário num blog sem importância.

Sugestão de voto: Nulo. Se Jô Morais crescer e representar perigo, vote no concorrente.

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