terça-feira, 16 de junho de 2009

É claro que Lula continua falando merda. Eu é que já não tenho saco para acompanhá-lo. Se querem mesmo saber da última, procure a declaração dele em que compara os protestos no Irã ao xororô depois de um Flamengo x Vasco. Ao invés disso, vou citar Nietzsche:

“Mas o que Heráclito queria evitar, também nós queremos evitar: o ruído e charlatanismo democrático dos efésios, a sua politicagem, as notícias do “Império” (quero dizer a Pérsia, já se entende), porque nós, os filósofos, necessitamos de algum descanso. Nós veneramos tudo o que é tranqüilo, frio, nobre, longínquo, passado, tudo aquilo cujo aspecto não obrigue a alma a defender-se e guarnecer-se, tudo aquilo a que se pode falar, sem elevar a voz.”

Sim! É isso mesmo Nietzsche. Tenho que concordar com você dessa vez. Aliás, para ser completamente sincero, um dos motivos que não gosto muito de você é que você vive elevando o seu próprio tom de voz. Seus defensores então! Gritam no megafone. Mas não ligue para mim, Nietzsche. Continue, por favor:

“Basta ouvir o timbre de uma voz: cada espírito tem o seu timbre. (...) Vede este outro que fala rouco: será por ter constipado o cérebro à força de pensar?”

Mas deixemos de lado o Lula. No fim, ele é apenas o presidente do Brasil, que importância verdadeira pode ter? Realmente assustador é o discurso do presidente norte-americano. Vejam só o que Obama disse sobre os protestos no Irã:

“ ”

Saudades de Bush.

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