domingo, 14 de junho de 2009
Lembram-se daquele povo que se alimentava de luz? Por onde anda agora? Ah! seus céticos! Eu acredito, é claro. Há tanta coisa esquisita no mundo. Mais uma não me espantaria. E depois eles eram sempre tão magros, deve ser verdade. Porque luz não engorda, vocês sabem, luz é light. Será que é gostoso comer luz? Deve ser quentinho, ao menos. Talvez caramelada ou com sal, ou salpicada de uvas passas, ou misturada com rum branco, gelo e limão (alguns filisteus misturam com vodka, não entendem nada), luz defumada fatiadinha com queijo provolone, champignon e salaminho numa pizza, salada de fruta e luz, bolinho de luz (a especialidade da vovó). Eu sempre filava o sanduíche de luz, aspargo, alface e maionese que um colega meu trazia para o recreio. Mas o tradicional mesmo é o suco de luz com clorofila. Eu prefiro a luz incandescente, acho o gosto da fosforescente meio artificial, sei lá. Não se come luz no Ramadã. Uma pena, pois isto impediu os mulçumanos de serem fosôfagos. Uma coisa boa da fosofagia é que é fácil. Se você estiver com fome, basta ir até o quintal de sua casa, deitar no chão, abrir a boca e comer o sol. E o melhor de tudo é poder pegar um bronze enquanto almoça.
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