segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quando um líder político cai e outro sobe em seu lugar, deve-se reconhecer o novo presidente ou não? Segundo o mundo moderno a resposta é: depende. Depende, se o político que caiu é nosso amigo, então não se deve reconhecer. Se o político que surgiu é nosso amigo então tudo bem. Assim, Lula apóia o ditador iraniano logo de cara, não se importando muito se a eleição foi fraudada ou não. Ao mesmo tempo diz não reconhecer o novo governo de Honduras. Mesmo Obama, meu Deus!, fez o mesmo caminho. Cadê o povo que fala que cada país deve cuidar de seus próprios problemas? Que intervenção estrangeira (ainda que seja apenas um “tsc tsc tsc”) é o maior crime, não, “maior” é pouco, é o único crime possível?

Para nos orientarmos em questões internacionais basta olharmos para Chávez e seguir o caminho contrário. Ele está sempre errado. É muito fácil e cômodo. Se há algo positivo em sua eternização no poder é essa comodidade. Se ele está tão nervoso com o golpe, então o golpe é bom. E então analizamos os fatos e vemos que nosso guia fuincionou outra vez. O presidente de Honduras estava organizando um pebliscito declarado ilegal pelo legislativo e executivo. Não arredou o pé, queria porque queria. As Forças Armadas então o levou para fora do país. Não dá nem pra falar em golpe, pois poucas horas depois já havia um presidente legítimo, escolhido pelo legislativo. Mais, a ação ocorreu dentro da Constituição de Honduras; foi uma ação extrema, porém democrática. É claro, tudo pode degringolar. Mas se não houvesse intervenção, então tudo degringolaria com certeza, a exemplo do que ocorre na Venezuela ou Bolívia.

A única coisa que me espanta é saber que ainda há homens com coragem no mundo. Ainda que sejam uns hodurenhos um tanto irrelevantes, dá certa esperança.

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