segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O PT não pára de nos surpreender. Negativamente, é claro. Numa chamada da propaganda política de Marta Suplicy pelo segundo turno da eleição da cidade de São Paulo, faz-se a pergunta: Kassab é casado? Ele tem filhos? Como em ambos os casos a resposta é “não”, cabe perguntar: meu Deus, mas que raios de perguntas são essas? A única resposta possível é a insinuação de que a sexualidade do conservador Kassab não é tão conservadora assim. E vejam bem, não estamos falando de qualquer candidato petista, mas de uma figura nacional que se tornou conhecida justamente por ser uma suposta defensora dos homossexuais. Incrível, é baixo demais! Desde o primeiro mandato concordava com Mainardi, o PT é só a pior parte do PMDB. Mas vejo que me enganei, fui por demais bondoso. O PT é a pior parte do PP, do PRB. Cruzes, como são nojentos... Seguem abaixo partes de um texto que o sempre excelente Reinaldo Azevedo trata sobre o assunto chamado O dever da resistência:

“Não! Kassab, acreditem, não está sendo pessoalmente atingido. Mas todos os gays do país estão. Marta quer lhes cassar a cidadania com uma campanha covarde e homofóbica, que nem mesmo ousa dizer seu nome. Justo ela, que iniciou a sua carreira política fazendo proselitismo entre os homossexuais. Mais uma farsa se revela — ou uma “bravata”, para usar expressão do presidente Lula: os gays serviram para dar visibilidade a Marta Suplicy. Agora, se preciso, ela os manda para a fogueira para conquistar os votos evangélicos. Foram usados e agora são jogados fora. No PT, vale tudo para se eleger. Sempre valeu.
No dia 10 de julho de 2006, o jornal O Globo registrava uma fala emblemática. Indagaram a Marco Aurélio Top Top Garcia, então presidente interino do PT, se não era constrangedor para Lula dividir o palanque com mensaleiros. Sabem o que ele respondeu? “Constrangedor é não ter voto”. É o vale-tudo.
Vão silenciar?
Imaginem se um partido considerado “de direita” pela imprensa fizesse com um petista o que a campanha do PT fez ontem com o dito “conservador” Kassab? Vocês já imaginaram a reação da imprensa e das falanges do politicamente correto? Maria Rita Kehl escreveria, claro, um artigo indignadíssimo, mostrando quão suja pode ser a direita... Mas, desta feita, o silêncio deve gritar a pusilanimidade dessa gente. Porque eles não só tem o monopólio da representação de supostas minorias, como também reivindicam o direito de discriminá-las se isso for útil à sua causa.”

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