O PT não pára de nos surpreender. Negativamente, é claro. Numa chamada da propaganda política de Marta Suplicy pelo segundo turno da eleição da cidade de São Paulo, faz-se a pergunta: Kassab é casado? Ele tem filhos? Como em ambos os casos a resposta é “não”, cabe perguntar: meu Deus, mas que raios de perguntas são essas? A única resposta possível é a insinuação de que a sexualidade do conservador Kassab não é tão conservadora assim. E vejam bem, não estamos falando de qualquer candidato petista, mas de uma figura nacional que se tornou conhecida justamente por ser uma suposta defensora dos homossexuais. Incrível, é baixo demais! Desde o primeiro mandato concordava com Mainardi, o PT é só a pior parte do PMDB. Mas vejo que me enganei, fui por demais bondoso. O PT é a pior parte do PP, do PRB. Cruzes, como são nojentos... Seguem abaixo partes de um texto que o sempre excelente Reinaldo Azevedo trata sobre o assunto chamado O dever da resistência:
“Não! Kassab, acreditem, não está sendo pessoalmente atingido. Mas todos os gays do país estão. Marta quer lhes cassar a cidadania com uma campanha covarde e homofóbica, que nem mesmo ousa dizer seu nome. Justo ela, que iniciou a sua carreira política fazendo proselitismo entre os homossexuais. Mais uma farsa se revela — ou uma “bravata”, para usar expressão do presidente Lula: os gays serviram para dar visibilidade a Marta Suplicy. Agora, se preciso, ela os manda para a fogueira para conquistar os votos evangélicos. Foram usados e agora são jogados fora. No PT, vale tudo para se eleger. Sempre valeu.
“Não! Kassab, acreditem, não está sendo pessoalmente atingido. Mas todos os gays do país estão. Marta quer lhes cassar a cidadania com uma campanha covarde e homofóbica, que nem mesmo ousa dizer seu nome. Justo ela, que iniciou a sua carreira política fazendo proselitismo entre os homossexuais. Mais uma farsa se revela — ou uma “bravata”, para usar expressão do presidente Lula: os gays serviram para dar visibilidade a Marta Suplicy. Agora, se preciso, ela os manda para a fogueira para conquistar os votos evangélicos. Foram usados e agora são jogados fora. No PT, vale tudo para se eleger. Sempre valeu.
No dia 10 de julho de 2006, o jornal O Globo registrava uma fala emblemática. Indagaram a Marco Aurélio Top Top Garcia, então presidente interino do PT, se não era constrangedor para Lula dividir o palanque com mensaleiros. Sabem o que ele respondeu? “Constrangedor é não ter voto”. É o vale-tudo.
Vão silenciar?
Imaginem se um partido considerado “de direita” pela imprensa fizesse com um petista o que a campanha do PT fez ontem com o dito “conservador” Kassab? Vocês já imaginaram a reação da imprensa e das falanges do politicamente correto? Maria Rita Kehl escreveria, claro, um artigo indignadíssimo, mostrando quão suja pode ser a direita... Mas, desta feita, o silêncio deve gritar a pusilanimidade dessa gente. Porque eles não só tem o monopólio da representação de supostas minorias, como também reivindicam o direito de discriminá-las se isso for útil à sua causa.”
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