A conquista do deserto de Toias exigiu de minha parte medidas severas.
Transformei meu imenso Salão Principal em campo executório. Os inimigos capturados eram levados até lá, posto de joelhos, de frente a parede. Um tiro na nunca, seus corpos caiam desmontados, seus sangues e miolos decoravam as paredes, que nunca, por ordem minha, eram limpas. O fedor terrível, as moscas e outros insetos tornaram marcas características daquele salão. Era ali que recebia os líderes de estado e dava minhas festas à corte (que costumavam ocorrer durante as execuções).
Havia um único meio de um militar capturado não terminar morto. Deveria pedir clemência e jurar se tornar um súdito meu e nunca desobedecer a uma lei qualquer. A magnanimidade deve ser uma característica de todo aquele que se julga digno do nome de Imperador.
No começo, claro, muitos pediram clemência, se arriscaram numa travessia do deserto e voltaram às suas cidades que julgavam inconquistáveis. À medida, porém, que tais cidades foram caindo, esses traidores nojentos eram identificados. Sua pena era a morte perpétua.
Cada traidor era levado a uma cela individual, na qual toda luz era vedada. Amarrados firmemente a uma cama, seus corpos eram imobilizados. Um aparelho era colocado em suas bocas, impedido-os que se mordessem ou gritassem. Um médico aplicava uma injeção com soro em seu braço, lhe dava as costas e saiam da cela. Era a última vez que viam um ser humano, que viam qualquer coisa, aliás. O soro era potente e os jovens saudáveis demoravam em média vinte e cinco anos para morrer.
O líder de meus capatazes era Winkmol. Negro, mais de um metro e oitenta de altura, cento e trinta quilos de músculos e barriga. Homossexual ativo tinha permissão minha de violentar a quem quisesse e conseguisse. Era embaraçoso quando suas presas eram homens importantes, exigindo punições. Mas soube contornar bem essas situações. Esse fato, é claro, logo se tornou conhecido por todos de meu reino e espalhou com ele boatos que me eram muito úteis.
Transformei meu imenso Salão Principal em campo executório. Os inimigos capturados eram levados até lá, posto de joelhos, de frente a parede. Um tiro na nunca, seus corpos caiam desmontados, seus sangues e miolos decoravam as paredes, que nunca, por ordem minha, eram limpas. O fedor terrível, as moscas e outros insetos tornaram marcas características daquele salão. Era ali que recebia os líderes de estado e dava minhas festas à corte (que costumavam ocorrer durante as execuções).
Havia um único meio de um militar capturado não terminar morto. Deveria pedir clemência e jurar se tornar um súdito meu e nunca desobedecer a uma lei qualquer. A magnanimidade deve ser uma característica de todo aquele que se julga digno do nome de Imperador.
No começo, claro, muitos pediram clemência, se arriscaram numa travessia do deserto e voltaram às suas cidades que julgavam inconquistáveis. À medida, porém, que tais cidades foram caindo, esses traidores nojentos eram identificados. Sua pena era a morte perpétua.
Cada traidor era levado a uma cela individual, na qual toda luz era vedada. Amarrados firmemente a uma cama, seus corpos eram imobilizados. Um aparelho era colocado em suas bocas, impedido-os que se mordessem ou gritassem. Um médico aplicava uma injeção com soro em seu braço, lhe dava as costas e saiam da cela. Era a última vez que viam um ser humano, que viam qualquer coisa, aliás. O soro era potente e os jovens saudáveis demoravam em média vinte e cinco anos para morrer.
O líder de meus capatazes era Winkmol. Negro, mais de um metro e oitenta de altura, cento e trinta quilos de músculos e barriga. Homossexual ativo tinha permissão minha de violentar a quem quisesse e conseguisse. Era embaraçoso quando suas presas eram homens importantes, exigindo punições. Mas soube contornar bem essas situações. Esse fato, é claro, logo se tornou conhecido por todos de meu reino e espalhou com ele boatos que me eram muito úteis.
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