O que há de tão especial no Animal collective? Felicidade. Não alegria, não animação temporária causada por bebidas, sexo ou algo do gênero. Mas felicidade duradoura, tranqüila, sensata. Depois de lançar dois álbuns sobre felicidade (um sobre a felicidade no amor e outro na infância), o Animal Collective volta com esse álbum que é bastante melancólico. Mas quem é feliz é feliz mesmo melancólico, acaba por se trair e nos presentear com uma imagem feliz como essa logo na primeira canção:
“Then we could be dancing and you’d smile and say I like this song”
Como ia dizendo, o Animal está mais melancólico nesse álbum e isso quer dizer, em geral, o fim da ultrasuperabundância de barulhinhos e dos gritos de Avey Tare. Em geral parece mais uma continuação do Person Pitch (álbum da carreira solo de um dos vocalistas da banda, o Panda Bear) que do Strawberry Jam. Mas a complexidade melódica continua. Isso é levado ao extremo na faixa Guys Eyes onde três, quatro vozes cantam canções diferentes que, se prestarmos atenção em cada uma, é uma bagunça, mas no conjunto é tudo muito belo. Sério, é uma música impressionista. Gozado. Tem dias que Guys Eyes é a melhor faixa do álbum, tem dias que é a pior. Mas ela nunca ocupa uma posição intermediária.
Eu sei, eu sei. O ano ainda não acabou, na verdade mal começou. Mas todas as listas são provisórias. Sempre posso escutar um CD de 1986 que desbanque o Evol abaixo, não? Só que te digo uma coisa: para desbancar esse álbum aqui os concorrentes terão que rebolar. Se tivesse que apostar, apostaria que não conseguirão. É bem verdade que é sempre bom perder uma aposta dessas. Enfim… Músicas preferidas? Todas são muito boas, dói ter que escolher alguma. Talvez My Girls (nada disso que você está pensando, seu depravado. O Animal é uma alma pura. As garotas em questão são a esposa e a filhinha), Summertime clothes, Guys Eyes, Taste (Ah! A inocência! A letra dessa música ficaria ridícula em qualquer outra banda, no Animal, no entanto, ela não é passável, mas divina) e Sportbrother. Mas, Deus, eu deixei de fora dessa lista Daily Routine, Bluish, In the Flowers… isso não tem sentido algum.
“Then we could be dancing and you’d smile and say I like this song”
Como ia dizendo, o Animal está mais melancólico nesse álbum e isso quer dizer, em geral, o fim da ultrasuperabundância de barulhinhos e dos gritos de Avey Tare. Em geral parece mais uma continuação do Person Pitch (álbum da carreira solo de um dos vocalistas da banda, o Panda Bear) que do Strawberry Jam. Mas a complexidade melódica continua. Isso é levado ao extremo na faixa Guys Eyes onde três, quatro vozes cantam canções diferentes que, se prestarmos atenção em cada uma, é uma bagunça, mas no conjunto é tudo muito belo. Sério, é uma música impressionista. Gozado. Tem dias que Guys Eyes é a melhor faixa do álbum, tem dias que é a pior. Mas ela nunca ocupa uma posição intermediária.
Eu sei, eu sei. O ano ainda não acabou, na verdade mal começou. Mas todas as listas são provisórias. Sempre posso escutar um CD de 1986 que desbanque o Evol abaixo, não? Só que te digo uma coisa: para desbancar esse álbum aqui os concorrentes terão que rebolar. Se tivesse que apostar, apostaria que não conseguirão. É bem verdade que é sempre bom perder uma aposta dessas. Enfim… Músicas preferidas? Todas são muito boas, dói ter que escolher alguma. Talvez My Girls (nada disso que você está pensando, seu depravado. O Animal é uma alma pura. As garotas em questão são a esposa e a filhinha), Summertime clothes, Guys Eyes, Taste (Ah! A inocência! A letra dessa música ficaria ridícula em qualquer outra banda, no Animal, no entanto, ela não é passável, mas divina) e Sportbrother. Mas, Deus, eu deixei de fora dessa lista Daily Routine, Bluish, In the Flowers… isso não tem sentido algum.
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