Olhando essa capa e esse título, quem poderia imaginar? Não, não se trata de um disco sobre mortes, caveiras, monstros, demônios e trevas, mas sobre a mortalidade humana e a redenção pelo amor. CD realmente fantástico de lindo. É tudo tão certinho, delicado, cuidadoso e, ao mesmo tempo, simples, muito simples. Copiando de uma outra resenha, digo que Will Oldham tem uma voz humana, você sente que é um ser humano que está cantando. E isto combina perfeitamente com o clima deste álbum. Todas as músicas são boas, destaco três que são algo para além da perfeição: A minor Place, Black e Raining in Darling. Esta última (meu Deus, até o título dela é belo!) fecha o álbum assim ó:
“O, it don’t rain anymore
I go outdoors
Where it’s fun to be
And I Know you love me
I know you do”
E, acreditem em mim, apenas a letra não capta nada do que é aquilo. É talvez o melhor fim de um álbum que conheço. E para terminar essa resenha à altura cito agora o fim da resenha de Samir Khan sobre o disco: “Praticamente toda nota é como um universo. É o tipo de álbum que demanda reverência solitária. Não, isto não é música. Não pode ser. É alguma outra coisa.”
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