sexta-feira, 6 de março de 2009

Melhores Discos - 1965


Como vocês devem estar carecas de saber, este é o álbum de transição da fase yeah yeah yeah dos Beatles para uma fase mais experimental e preferida da crítica. Pode-se perceber isto até pela capa, o penteado dos rapazes continua o mesmo, mas essas caras sérias e as ondulações psicodélicas todas... Essa mistura de pop com experimentação tem suas vantagens, pois o pop dá um ar simpático e a experimentação um ar interessante. Parece aquele velho amigo nosso de infância. Ou então um cão que abana o rabo e corre todo feliz só de ver o dono chegar. Sente-se em casa, bem-recebido. Melhor ainda, pois como o álbum também é interessante, você também se sente bem em sua presença, você também abana o rabo e sai correndo. Em verdade, é como um casal de apaixonados, você e esse álbum. Se bem que algumas vezes o lado pop-simpático ultrapassa a dose certa e enche, como em Think for yourself ou Word. Mas todo mundo tem seus defeitos e você deveria perdoar isso, principalmente em sua amada. Além disso, esse mesmo pop dá conta do recado em outras canções. Minhas preferidas: Norwegian wood (this bird hás flown), You won't see me, Michelle, What Góes on, Girl, In my life, If I needed Someone e Run for your life. Sim, mais uma vez, quase todas.

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